O regime de tributação do Lucro Real permite às empresas apurarem o Imposto de Renda (IR) com base no lucro real apurado, ou seja, na diferença entre a receita total e as despesas dedutíveis.
Mas será que o Lucro Real é a opção ideal para todas as empresas?
Neste artigo, vamos analisar as vantagens e desvantagens desse regime, para que você possa tomar uma decisão consciente sobre qual regime é o melhor para o seu negócio.
Vantagens do Lucro Real:
- Flexibilidade na apuração do IR: O Lucro Real permite deduzir mais despesas do que os outros regimes, o que pode resultar em um imposto menor para algumas empresas.
- Compensação de prejuízos: No Lucro Real, as empresas podem compensar prejuízos apurados em anos anteriores com lucros futuros, o que pode ser vantajoso para empresas com oscilações de lucratividade.
- Acesso a regimes especiais:
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- Lucro Real com Lucro Presumido: Permite que empresas do Lucro Real tributem parte de suas atividades pelo regime de Lucro Presumido, o que pode ser vantajoso em alguns casos.
- Lucro Real com Perda Diferida: Permite que empresas do Lucro Real diferem o pagamento do IR sobre prejuízos apurados em investimentos em outras empresas.
- Possibilidade de aproveitar créditos tributários: O Lucro Real permite que as empresas aproveitem créditos tributários, como PIS/Cofins e IPI, o que pode reduzir a carga fiscal.
- Melhora na imagem da empresa: Optar pelo Lucro Real pode demonstrar seriedade e profissionalismo da empresa, o que pode ser vantajoso para captar investimentos e clientes.
Desvantagens do Lucro Real:
- Maior complexidade fiscal: O Lucro Real exige uma gestão fiscal mais complexa do que os outros regimes de tributação, o que pode aumentar os custos com contabilidade.
- Obrigatoriedade de escrituração contábil completa: As empresas que optam pelo Lucro Real são obrigadas a manter uma escrituração contábil completa, o que pode ser um desafio para pequenas empresas.
- Maior risco de fiscalização: As empresas do Lucro Real estão sujeitas a um maior risco de fiscalização por parte da Receita Federal.
- Imposto retido na fonte sobre as distribuições de lucros: As empresas do Lucro Real são obrigadas a reter IR na fonte sobre as distribuições de lucros aos seus sócios ou acionistas, o que pode reduzir o valor líquido recebido pelos mesmos.
Quem pode optar pelo Lucro Real?
- Empresas de grande porte: Em geral, empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões são obrigadas a optar pelo Lucro Real.
- Empresas que desejam:
- Maior flexibilidade na apuração do IR: O Lucro Real permite deduzir mais despesas do que os outros regimes, o que pode resultar em um imposto menor para algumas empresas.
- Compensar prejuízos com lucros futuros: No Lucro Real, as empresas podem compensar prejuízos apurados em anos anteriores com lucros futuros, o que pode ser vantajoso para empresas com oscilações de lucratividade.
- Acessar determinados regimes especiais:
- Lucro Real com Lucro Presumido: Permite que empresas do Lucro Real tributem parte de suas atividades pelo regime de Lucro Presumido, o que pode ser vantajoso em alguns casos.
- Lucro Real com Perda Diferida: Permite que empresas do Lucro Real diferam o pagamento do IR sobre prejuízos apurados em investimentos em outras empresas.
Quem não pode optar pelo Lucro Real?
- Empresas optantes pelo Simples Nacional:
- O Simples Nacional é um regime tributário simplificado e vantajoso para a maioria das micro e pequenas empresas.
- Empresas que se enquadram nos requisitos do Simples Nacional não podem optar pelo Lucro Real.
- Outras empresas:
- Em alguns casos específicos, empresas podem estar impedidas de optar pelo Lucro Real por lei ou por determinações da Receita Federal.
Vale a pena optar pelo Lucro Real?
A viabilidade do Lucro Real para sua empresa depende de diversos fatores, como seu porte, seu setor de atuação, sua estrutura de custos e seu histórico de lucratividade.
Fonte: Jornal Contábil
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